quarta-feira, 20 de dezembro de 2017
R.I.P Plínio
Plínio viveu conosco por um mês e dois dias, até perto do Natal.
Não sabíamos o que fazer com nosso primeiro passarinho.
Encontramos o bebê perdido da família no quintal,
Demos abrigo, papinha, ração, insetos, minhocas e carinho.
Plínio teve algum sucesso passeando pelo local,
Aprendeu a comer frutinhas , o que era fundamental.
Quando nos via, vinha logo pra perto
E já respondia pelo nome com seu assovio esperto.
Mas não subestimem a importância da mamãe de um passarinho!
Ela ensina os filhotes depois que saem do ninho.
Como não aprendeu a se defender ou a comer sozinho,
Plínio não tinha medo de nada porque era muito mansinho.
Mas o medo é importante para nos proteger,
Faz a gente ter algum juízo, como deve ser.
E se tem uma coisa forte nessa vida, é a lei da natureza:
Um bicho maior, seguindo seus instintos, pegou Plínio com destreza.
Dorme em paz, Plínio, no sossego no nosso jardim,
Amanhã vamos comprar uma linda mudinha,
Na natureza tudo se transforma, é assim.
E onde foi Plínio, será uma amada florzinha.
Vamos manter a lembrança divertida de como um dia
Foi tão legal cuidar e conviver com esse bichinho.
Ficamos tristes agora, mas em breve vamos lembrar dele com alegria.
E pelo tempo que escolheu nossa família, obrigada, passarinho!
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