segunda-feira, 14 de junho de 2010


Agora há pouco terminou a festa do aniversário de 2 anos da minha filha.
Quase não fiquei com ela.
Ela ficou brincando pra lá e pra cá, não dormiu o dia todo. Ficava entre chão e colos mil de avós, pai, amigos, padrinhos.
Eu joguei conversa fora com meus amigos, comi, bebi, ri... e quando as últimas pessoas foram embora e ficou aquele silêncio solitário perturbador de fim de festa na casa da gente, eu peguei minha filha, que estava dormindo no carrinho, troquei a linda roupinha pelo pijaminha dela e coloquei na cama.
Não importa o que aconteça, quanto tempo passe ou com quem ela fique, eu sou a mãe. Eu que vou cuidar depois. Eu que vou perder noites de sono. Eu que vou pegar no colo e colocar na cama.
E a confiança com a qual ela desmaia no meu colo de um jeito que não faz em nenhum outro colo é uma coisa que não tem preço.
Ser mãe é a melhor coisa do mundo.
E a minha filha é a melhor coisa que poderia ter acontecido nessa minha vidinha.

Um comentário:

Elaine disse...

Que lindo, Ludmilla!
Bem emocionante:"E a confiança com a qual ela desmaia no meu colo de um jeito que não faz em nenhum outro colo é uma coisa que não tem preço." Logo, logo vai ter alguém desmaiando no meu colinho também!
Felicidades pra Clara, sempre!