Mudamos de casa.
Colocamos todas as nossas coisas dentro de caixas de papelão. Os caras da mudança desmontaram os móveis e carregaram o caminhão. Andamos 15 minutos de carro até a cidade vizinha. Os caras da mudança descarregaram o caminhão e montaram os móveis. Tiramos todas as nossas coisas de dentro das caixas. Fim.
Hahaha, nunca, né?
Na verdade o caminhão da mudança teve que fazer duas viagens, mais da metade das nossas coisas ainda está dentro de caixas e assim continuará por vários dias. Isso está mais parecido com a realidade da 21ª vez que me mudo. Sim, é a vigésima primeira vez que mudo de casa nessa vida. Não me lembro das 6 primeiras, mas estava lá, rs. Não, não sou filha de militar.
Na quinta-feira de manhã a loucura teve início. Na quinta-feira à noite estávamos no auge da loucura. Eu queria encontrar ingredientes pra fazer a mamadeira da criança. A cozinha tinha umas 20 caixas grandes com apenas uma indicação genérica do lado de fora: 'vidros', 'mantimentos', 'panelas'. Eu poderia ir até a padaria aqui pertinho e comprar alguma coisa, mas confiei que com 5 minutos e meu canivete afiado na mão, encontraria tudo o que precisasse.
Não diz a Lady Murphy que aquilo que você procura estará certamente no último lugar em que você procurar? Comigo é sempre assim! Os mais espertinhos dirão "é claro! Isso é porque, quando você encontra, pára de procurar". Mas o que eu quis dizer foi que, se há 20 caixas na cozinha, o que eu procuro estará na vigésima caixa que eu abrir. E assim aconteceu! Só pra ilustrar o desespero da mudança, vou contar uma passagem engraçadinha dessa mesma noite.
Eu: Mãe, onde tá aquela bobina de sacos transparentes?
Mamãe: Na caixa. (mãe, tem umas 20 caixas nessa cozinha)
Eu: Qual delas?
Mamãe: Uma delas aí. (ah, claro. pra quê perguntei?)
[40 minutos e muitas caixas depois]
Eu: Tá aqui nessa caixa, acabei de encontrar.
Mamãe: Num disse? (grrr...)
P.S.: Tô adorando a casa nova! Não tenho mais que viajar duas ou três horas de ônibus por dia pra fazer meu trabalho.
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